quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Criando um Diálogo


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Escreva algumas palavras-chave na lousa.
Ex: nome/ de onde/ trabalha/ estuda/ mora/ tempo livre.
O aluno A irá criar um diálogo com o aluno B, usando as palavras mencionadas.

Ex: Qual é o seu nome?
Meu nome é...............
De onde você é?
Sou de São Paulo.
Você trabalha?
Sim.
Onde você estuda inglês?
Estudo na escola.................
Onde você mora?
Moro...................
O que gosta de fazer no tempo livre?
Gosto de desenhar.

A dupla que terminar primeiro diz "STOP" e os outros alunos param de realizar a tarefa.
Verifique as respostas e dê um ponto para cada frase bem feita.
Na próxima tentativa, cada aluno poderá mencionar mais palavras-chave. Coloque as palavras ditas na lousa e peça a seus alunos formarem as duplas e elaborarem os diálogos.


Divirta-se e boa aula!

Um grande abraço,

Maria de Fátima
profa de inglês e consultora pedagógica
marifa2006@terra.com.br

Bolando uma História

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Escolha a foto de um livro ou de uma revista que possa gerar discussão. Por exemplo, a capa do livro "O Espírito Criativo" pode gerar uma discussão sobre "criatividade".
Peça a seus alunos escreverem juntos uma história. Porém cada aluno colocará uma frase nesta história.
O primeiro aluno escreve uma frase, o segundo escreve a segunda frase, o terceiro a terceira, e assim por diante.
No final, peça a um voluntário ler a história toda.


Divirta-se e boa aula!

Um grande abraço,

Maria de Fátima
profa de inglês e consultora pedagógica
marifa2006@terra.com.br

terça-feira, 3 de julho de 2018

Praticando os dias da semana no ensino de idiomas


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Material: 35 cartões com os dias da semana por escrito.
Sugestão: você pode digitar em seu computador os dias da semana e imprimir 5 páginas com as mesmas palavras; você terá 35 palavras ao todo.

Como jogar?
a) Distribua todos os cartões (virados para baixo) entre os alunos.
b) Cada participante coloca um cartão (virado para cima) sobre a mesa.
c) Enquanto eles fazem isto, o grupo todo precisa dizer os dias da semana em voz alta: segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, etc.
d) Se o grupo disser a mesma palavra que é mostrada no cartão, todos os participantes devem bater na pilha de cartões.
e) O último participante a bater fica com a pilha de cartões em mãos.
f) Repita os passos b,c, d.
g) O vencedor será aquele que acabar o jogo sem nenhum cartão em mãos.

Divirtam-se e boa aula!

Um grande abraço,

Maria de Fátima
profa  de inglês e consultora pedagógica
marifa2006@terra.com.br

sábado, 30 de junho de 2018

Praticando as cores (no ensino de idiomas)

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Material: papel, tinta azul, vermelha, amarela, branca e preta (guache ou plasticor), pincéis.
Música instrumental.

Como jogar?
a) Diga a seus alunos que farão uma pintura abstrata enquanto escutam uma música.
b) Os alunos podem trabalhar em grupos ou em pares, porém não podem mostrar seus trabalhos aos outros participantes enquanto estiverem executando-os.
c) Peça para que exponham seus trabalhos quando estiverem terminados.
d) Cada grupo ou par identificará as cores usadas, dizendo-as no idioma em questão.
e) O grupo ou par vencedor será aquele com o maior número de cores usadas e identificadas.

Divirtam-se e boa aula!
Um grande abraço,
Maria de Fátima
profa de inglês e consultora pedagógica
marifa2006@terra.com.br

terça-feira, 26 de junho de 2018

Praticando o vocabulário relacionado às partes do corpo ( no ensino de idiomas)


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Material: nenhum
Como jogar?

a) Divida a classe em dois grupos: A e B.
b) Peça ao grupo A escolher um número de 1 a 12, ex: "6".
c) Peça ao grupo B desafiar o grupo A apontando uma parte do corpo; ex: "pulso".
d) Se o grupo A disser a palavra correta "pulso", ganhará 6 pontos correspondentes ao número escolhido.
e) Se o grupo A disser a palavra incorreta, precisará exercitar aquela parte do corpo e repeti-la 6 vezes em voz alta (pois escolheram o número 6); ex: PULSO, PULSO, PULSO, PULSO, PULSO, PULSO.
f) O grupo vencedor será aquele com a pontuação mais alta.

Divirtam-se e boa aula!
Abraços,

Maria de Fátima
professora de inglês e consultora pedagógica
marifa2006@terra.com.br

BRINCANDO E APRENDENDO...COM "CRIANÇAS" DE TODAS AS IDADES

      
Tenho notado nestes últimos quinze anos de experiência como professora de inglês, como é importante criar, adaptar e refletir quando planejamos e ministramos aulas. Métodos podem variar, mas é o professor que vai aplicá-los e decidir se suas aulas serão mais atraentes de acordo com as necessidades e interesses de seu grupo ou não.

Todo professor tem um potencial criativo a ser desenvolvido e quanto mais ideias tiver para facilitar o processo de aprendizado dos alunos, mais interessantes suas aulas serão, pois o idioma em questão pode ser melhor assimilado através de atividades interativas e lúdicas.


Professores que agem como "facilitadores" são capazes de elaborar seus próprios jogos tentando,, experimentando, observando, adaptando atividades de acordo com sua percepção em relação às respostas e reações de seus alunos e do material disponível.

Espero que este artigo possa ajudá-lo (la) não só a utilizar os jogos sugeridos aqui como também encorajá-lo(a) a trabalhar com suas próprias ideias...


Observo a página de um livro de inglês e encontro um exercício para dar aos alunos.
Estudantes "A" fazem perguntas aos estudantes "B" que por sua vez procuram a resposta em outra página.
Penso numa forma mais facilitadora e desafiadora ao mesmo tempo, elaborando cartões com as perguntas sugeridas e outros com as respostas.
Distribuo os cartões com perguntas um por um para que o aluno as responda.
Na segunda parte do jogo distribuo os cartões com as respostas para que os alunos elaborem as perguntas. Mudei o exercício? Não, apenas a forma de aplicá-lo.
Alunos reagem positivamente à prática, comentando: " Gosto deste jogo!!! Vamos jogar mais vezes!!!

Planejando minhas aulas encontro uma lição sobre a descrição da aparência física. Observo os exercícios sugeridos e noto que eles sugerem a descrição de pessoas uma para a outra. Elaboro "flashcards" com fotos de revistas mostrando pessoas com características físicas diferentes.
Peço para que cada aluno escolha um "flashcard" ( sem mostrá-lo aos outros) e descreva a pessoa da foto. Recolho as fotos novamente e espalho-as pelo chão ou mesa, mostrando as figuras. Os outros alunos então tentam identificar a pessoa que foi descrita por seus colegas. Alunos comentam que gostam da atividade.
Por que será que os alunos apreciaram as atividades? Elas foram excepcionais, extraordinárias? Acredito de que não.
Foram atividades simples que fizeram com que o grupo raciocinasse e resolvesse um problema de forma descontraída.
Foi um momento lúdico onde alunos puderam ter contato com o idioma de forma clara e que o praticaram sem muito receio.
Poderia ter seguido a sugestão do livro, mas achei que provocaria um movimento e uma assimilação maior ao confeccionar cartões e "flashcards" para a elaboração do jogo.
O exercício foi o mesmo mas o que diferenciou foi a "forma" que foi aplicado.

Preciso praticar o alfabeto com os alunos e uma ideia vem em minha mente: alunos do grupo A tocam em um balão soletrando uma palavra qualquer, dizendo uma letra para cada toque, como por exemplo: E- X- E- R- C- Í- C- I- O. O grupo B presta atenção e diz a palavra que foi soletrada pelo grupo A. Reação dos grupos: muito positiva. Elaboro outra lição para praticar o vocabulário referente a frutas.
Peço para um voluntário do grupo A experimentar uma bala de fruta com os olhos vendados e escrever o nome desta fruta na lousa. Reação: alunos interessados e envolvidos.

Não é preciso ser um grande elaborador de jogos para que atividades como esta venham à nossa mente. É só prestar atenção nos jogos já existentes e verificar como são planejados.
Podemos usar a nossa imaginação e criatividade ao tentar confeccionar jogos e elaborar instruções. É divertido e a própria elaboração do jogo já pode ser considerada "um jogo".
Jogos em sala de aula provocam o raciocínio e o movimento dos alunos.
Estimulam também a cooperação dos envolvidos, embora muitas vezes a competição saudável venha acrescentar um sabor especial à atividade.
Alunos de todas as idades apreciam jogos e atividades lúdicas; isto é natural do ser humano. Às vezes podemos pensar que adultos não têm tempo para este tipo de coisa, pois gostariam de levar o curso "seriamente".  No entanto, a atividade pode ter seriedade sem ser cansativa. Existe um propósito, mas a maneira com que é aplicada é alegre e descontraída.

Professores que conseguem tornar suas aulas prazerosas abrem o canal da comunicação com os alunos que começam a despertar seus interesses pelo idioma. A participação tende a ser maior quando jogos são envolvidos e a assimilação mais significativa.

Observe a diferença destas atividades:

1) O professor mostra a foto ou ilustração de um artista e pergunta:

Quem é?
Qual é a sua ocupação?
Qual é sua idade?
De onde é?
Onde vive?
É casado?
Alunos então respondem conforme a figura e as perguntas.

2) Alunos não podem ver a foto toda. Somente uma parte da cabeça. Tentam adivinhar qual é a pessoa famosa retratada na foto, fazendo perguntas:
É um homem ou uma mulher?
É brasileiro/a?
Qual é sua ocupação?
Onde vive?
É casado/a?
Trabalha em novela? Qual? Etc...

Qual foi a variação? A 1a atividade foi de origem informativa, onde alunos só comentaram aquilo que estiveram vendo, sem estimular grandes curiosidades.
a 2a atividade sugere uma provocação maior, pois alunos precisaram adivinhar o nome de uma pessoa famosa, sem olhar a foto toda. É um jogo, existe um objetivo maior, um desafio.
Estes detalhes podem ser pequenos, mas fazem uma grande diferença.

Portanto, acredito que atividades lúdicas estimulam o raciocínio, a cooperação e tornam o ambiente descontraído para que o aprendizado aconteça de maneira significativa e agradável.


Brinque com seus alunos!! É divertido e construtivo!!!

Boa aula!

 Um grande abraço,
Maria de Fátima
assistência pedagógica ao ensino de idiomas

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Praticando o alfabeto no ensino de idiomas

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Material: 1 balão
Como jogar?
a) Divida a classe em dois grupos:A e B.
b) Peça para que o grupo A pense numa palavra.ex: DINOSSAURO.
c) Os participantes do grupo A deverão jogar o balão um para o outro, soletrando a palavra, dizendo cada letra em voz alta a cada toque: D-I-N-O-S-S-A-U-R-O.
d) O Grupo B precisa adivinhar a palavra pelo grupo A.
e) Se o grupo B conseguir adivinhar, ganha um ponto.
f) O jogo continua com o grupo B soletrando uma palavra em voz alta, tocando o balão ao mesmo tempo para que o grupo A tente adivinhar.
g) Jogue quantas vezes achar necessário.
h) O grupo vencedor é aquele com o maior número de acertos.

Divirtam-se e boa aula!

Abraços,
Maria de Fátima
professora de inglês e consultora pedagógica
email: marifa2006@terra.com.br

quarta-feira, 2 de maio de 2018

ATITUDE NO ENSINO DE IDIOMAS


Geralmente quando precisamos criar algo ou pensar em algum tópico, podemos usar uma técnica que nos faz expor ideias livremente para que tenhamos uma melhor desenvoltura de raciocínio. É a chamada estratégia do "brainstorm". Para isso, associamos palavras que aparecem em nossa mente sem muito questionamento para que numa fase posterior possamos trabalhar estas ideias melhor.

Assim, como você faria um "brainstorm" da palavra "ATITUDE" em relação ao ensino de idiomas?

Usando as próprias letras da palavra ATITUDE , pensei em algo como:

Agir
   Tentar
            Importar-se
  Tocar
Unir
    Decidir
      Envolver
Posso agora discutir cada palavra com mais detalhes, aprofundando-me em seus significados em relação ao ensino de idiomas.

AGIR- desde que comecei a lecionar inglês, tenho percebido que esta palavra é imprescindível no vocabulário de um profissional que pretenda despertar o interesse de alunos para estudar um idioma. Seria também o primeiro passo para criar-se um vínculo maior entre professor e aluno e desencadear o processo desejado.

Quando os alunos vêm nos procurar por meio da escola ou por incentivo de outras pessoas, já estão agindo de forma positiva para o próprio desenvolvimento, pois estão motivados (internamente ou externamente) a começar o curso.

Estão inicialmente curiosos, pois vão enfrentar algo novo e estão ansiosos em conseguir resultados.

Passando a fase da adaptação e conhecimento, alguns alunos podem sentir-se desapontados ou frustrados no decorrer do curso pois o que está sendo obtido não corresponde às suas expectativas. Quando isso acontece, o professor deve agir imediatamente para saber o que está dificultando a aprendizagem e envolvimento, procurando formas alternativas para estimulá-lo a prosseguir.

O professor que não age acaba aceitando os acontecimentos de forma passiva e por comportar-se desta maneira, desencoraja alunos e estes acabam desistindo do curso facilmente.

Lembro-me de um caso de uma escola que contratava professores para ministrarem aulas em uma empresa. Os professores eram esforçados e lecionavam turmas de 14 alunos cada. No entanto, no decorrer do curso as turmas se desenvolveram de uma forma muito heterogênea e somente 20% do grupo conseguia acompanhar o programa. Apesar das dificuldades da maioria e da percepção do professor, nada foi feito em relação aos alunos.

A escola estava mais preocupada em manter o contrato e continuar com o programa previamente estipulado do que repensar em formas alternativas para que todos saíssem ganhando. Qual foi o resultado? Alunos acabaram desistindo do curso insatisfeitos com o método apresentado, culpando a escola e a si mesmos por não terem desenvolvido o idioma estudado. Considerando este caso, pude notar que a escola esqueceu-se da 2a palavra que pensei no "brainstorm":


TENTAR: Agir é importante, mas tentar numa situação dessas é essencial. Quando nossas ações não forem compreendidas, precisamos buscar outras soluções para que resultados sejam obtidos.

Se nosso objetivo é fazer com que alunos aprendam um idioma, se algo acontecer durante o caminho que prejudique o processo, precisamos ser mais flexíveis e tentar estimulá-los a ponto de superar dificuldades.

No caso da escola em questão, coordenadores poderiam ter ouvido a opínião dos alunos e professores envolvidos e procurar, por exemplo, dividir o grupo em duas ou três pequenas turmas e encontrar a necessidade dos mesmos. É verdade que isto implicaria em alteração de custos e carga horária, mas acredito que valeria a pena.

É preferível tentar do que somente observar alunos interessados e esforçados tornando-se desmotivados e incrédulos diante de uma situação que poderia ser contornada.

A escola teria muito o que aprender e ganhar com um grupo como este se adotasse uma postura menos rígida.

IMPORTAR-SE: A impressão que os alunos tiveram foi a de que a escola importava-se em cumprir o contrato e o programa estabelecido. Entretanto, esqueceram de se preocupar com o elemento principal deste trabalho, ou seja, o aluno.

Importaram-se , sim, mas foi com os regulamentos e programação da escola.
A escola e o nome que ela trazia estavam em evidência. Como poderiam mudar, se há anos trabalhavam daquela forma?

Penso que poderiam, como profissionais experientes adaptar seus cursos para TOCAREM seus alunos, para recuperá-los e trazerem-nos de volta ao grupo, UNINDO-OS novamente. E se esta atitude não funcionasse, poderiam procurar outras formas que fizessem com que professores e alunos trabalhassem de maneira agradável e comprometida.

DECIDIR sobre o que fazer num caso desses não é fácil. É preciso conversar com as partes envolvidas, com coordenadores, alunos e professores para que todos fiquem satisfeitos e trabalhem para um mesmo objetivo.

ENVOLVER alunos implica num envolvimento nosso também com eles e com o trabalho. Se algum problema ocorrer, precisamos agir, tentar, nos importar, tocá-los, uni-los e decidir sobre questões que trarão um envolvimento e comprometimento maior.

Desta maneira, poderemos manter nossos alunos evitando a desmotivação, e se por algum motivo que foge ao nosso controle desistências acontecerem, pelo menos fizemos o melhor para conseguir um bom trabalho. Até os alunos desistentes reconhecerão seus esforços e levarão com eles lembranças de um curso de qualidade.

Ouvi certa vez uma história que me tocou muito e que se aplica a este artigo.

Fizeram uma experiência com dois sapos. Colocaram o 1o em uma panela com água fria que foi sendo aquecida aos poucos. Quando a água já estava fervendo, o sapo não pulou e não resistiu. O 2o sapo foi jogado numa panela com água fervente. Logo que sentiu a água super quente pulou desesperadamente.

Moral da história; é fácil nos acostumarmos com situações ruins quando convivemos com ela sem atitude alguma.

Por isso, quando "a água começar a esquentar" é preciso tomar uma atitude, ou seja, assim que percebermos algo que não esteja facilitando o aproveitamento de nossos alunos, precisamos agir e encontrar soluções criativas e alternativas.funny frog photo: animation frog icon netpac  dancing party FrogDance-blank_molly.gif

Tomemos como um bom exemplo o time da Alemanha, que através de atitudes coerentes, disciplinadas e estratégicas conseguiu levar a Copa merecidamente.

O Brasil pode se basear neste modelo e usar seus recursos criativamente para obter excelentes resultados educacionais...



Boa aula!

Um grande abraço,
Maria de Fátima
assistência pedagógica ao ensino de idiomas

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Interesse em lecionar inglês na www.idees.com.br  (escola de idiomas)?
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